Acho que já ficou bem claro que eu adoro um bom meme - principalmente quando não sei sobre o que postar, mas também porque eles são um modo simples de escrever um post mais descontraído onde a gente fala sobre coisas que não necessariamente saberia como estruturar num texto com começo-meio-fim. A Thay me indicou pra esse aqui e achei bem bacana, principalmente porque ele me deu a oportunidade de pensar um pouco mais sobre mim enquanto blogueira, e sobre essa estranha experiência de escrita que é esse blog - uma coisa que nunca tinha feito antes.
1. Por que decidiu criar um blog e quando começou?
Confesso que quando criei meu primeiro blog, lá pelos onze, doze anos, foi só porque um grupo de amigas minhas também tinham (depois disso, poucas vezes fui suscetível à peer pressure, juro). Eu não sabia direito como funcionava a coisa e logo abandonei aquele blog: aliás, imaginem os posts. Dito isso, voltei a blogar umas 500 vezes ao longo de todos esses anos. Porque toda vez que eu tento desistir, minha vontade de escrever me puxa de volta. Eu nunca vou ser livre.
2. Quais benefícios o blog te traz?
O benefício de falar o que eu penso, principalmente quando eu estou morrendo de vontade de comentar alguma coisa e sei que ninguém vai estar a fim de ouvir. É o caso, por exemplo, daquele post longuíssimo sobre o final (traumático) de How I Met Yout Mother - é muito bom ter onde reclamar longamente sobre as coisas. Ou refletir sobre elas. Ainda não tenho forças pra falar sobre certos assuntos mais sérios aqui - tipo sobre as eleições ou as respostas horrendas da internet a vídeos sobre assédio na rua -, mas outra coisa que o blog me trouxe foi uma rede muito grande de outras pessoas que escrevem, sim, sobre esses assuntos e que me ajudam a pensar melhor sobre eles. Fora isso, eu gosto muito de escrever, e esse é o espaço mais livre que eu tenho para exercitar minha escrita. Ainda que ela precise melhorar muito, sinto que, desde o começo, já avancei um tantinho.
3. Qual é o post mais acessado?
É meu top 10 de episódios de Gilmore Girls, e que bom que elas chegam aqui através dele - quer dizer, essa série é uma das minhas coisas favoritas na vida. Dito isso, não tenho certeza de que selecionar só dez episódios foi uma boa ideia: dez não é um número suficiente. Aliás: quando vamos fazer uma maratona coletiva das Gilmore?
4. Você usa as redes sociais?
Não pro blog. O máximo que eu faço é divulgar a maior parte dos meus posts pelo Twitter. Também uso o Tumblr (#fangirl), vez que outra o Instagram, e as redes sociais que servem pra marcar as infindáveis horas que passei lendo, no Goodreads, vendo filme, no Filmow. Não vou linkar o feice pois odeio muito aquela rede.
5. Como o blog tem evoluído?
Acho que o blog em si não tem evoluído muito. Tenho menos leitores aqui do que no meu extinto blog literário, mas não dou tanta importância pra isso, pois seja lá quantos comentários um post tenha, se eles forem tão... dedicados (?) como costumam ser, eu fico extremamente feliz. Queria poder dizer que ao longo da vida me tornei uma blogueira mais regular, que posta consistentemente, sempre atualizada, mas... não é assim, né?
6. Já viveu algum fato importante por causa do blog?
Fato importante não. Meus blogs sempre foram e sempre serão blogs pequenos, que não me dão nenhum retorno financeiro e nem me mandam a lugar nenhum (fisicamente, quero dizer). Mas, é claro, sou muito grata por ter conhecido várias pessoas bacanas por causa da blogosfera! Os comentários de vocês, ou a presença de vocês nas minhas timelines, são muito valiosos. Ah, e pra não esquecer: por um curto período de tempo, fui hóspede do Just Lia, quando a Lia tinha vários hóspedes. Eu sempre adorei esse blog, que acompanho (mesmo que menos) até hoje, e fiquei emocionadíssima quando ela me convidou.
7. De onde nasce a inspiração para escrever e continuar com o blog?
Da vida, do universo e tudo mais. Não, sério. De um livro ou de alguma outra obra de ficção, de prestar atenção em pessoas na rua que eu provavelmente nunca mais vou ver, do aplicativo de dicionário do meu telefone, da falta de atualizaçãodo próprio blog... Ou dos memes, quando falta assunto, haha.
8. O que você tem aprendido a nível pessoal e profissional esse ano?
A nível profissional, tenho aprendido a ser menos receosa nas minhas traduções, especialmente quando elas são do português para o inglês, mas mesmo no par inverso. Tive muitas matérias práticas esse ano e tem sido extremamente proveitoso. Acho que a nível pessoal é sempre muito, muito mais difícil de refletir a respeito, porque a gente sempre aprende um apanhado de coisas que dificilmente consegue colocar em palavras. Mas o mais importante mesmo é que estou aprendendo cada vez mais a não me importar com a opinião alheia e fazer as coisas porque eu quero, porque me sinto bem. E a lidar um pouquinho melhor com o milhão de coisas que eu preferia não fazer, mas preciso. E faço.
9. Qual é sua frase favorita?
10. Qual conselho você daria para quem está começando agora no mundo do blogs?
Fazer isso porque ama. Porque ama escrever, fotografar, desenhar... Porque ama livros, porque ama cinema, porque ama moda, porque ama arte, porque ama pensar sobre as relações humanas. Blogar porque você precisa compartilhar alguma coisa com alguém. Acho que o única jeito de um blog dar certo é porque você ama o espaço que tem. Deve ser bem mais difícil se a intenção por trás dele é ganhar alguma coisa.
11. O que os blogs que você vai indicar tem em comum?
Não vou indicar nenhum blog porque já vi esse meme em todos os cantos e faz um tempinho que ele vem circulando, então acho que muita gente já respondeu. Mas se eu fosse indicar, o que os blogs teriam em comum é o fato de serem super bem escritos por pessoas super bacanas que tem insights ótimos sobre a vida e seus derivados (ou: a ~arte), e elas estão por aqui. De qualquer modo: sintam-se à vontade para responder, e me avisem se fizerem isso pra que possa ler!
1. Por que decidiu criar um blog e quando começou?
Confesso que quando criei meu primeiro blog, lá pelos onze, doze anos, foi só porque um grupo de amigas minhas também tinham (depois disso, poucas vezes fui suscetível à peer pressure, juro). Eu não sabia direito como funcionava a coisa e logo abandonei aquele blog: aliás, imaginem os posts. Dito isso, voltei a blogar umas 500 vezes ao longo de todos esses anos. Porque toda vez que eu tento desistir, minha vontade de escrever me puxa de volta. Eu nunca vou ser livre.
2. Quais benefícios o blog te traz?
O benefício de falar o que eu penso, principalmente quando eu estou morrendo de vontade de comentar alguma coisa e sei que ninguém vai estar a fim de ouvir. É o caso, por exemplo, daquele post longuíssimo sobre o final (traumático) de How I Met Yout Mother - é muito bom ter onde reclamar longamente sobre as coisas. Ou refletir sobre elas. Ainda não tenho forças pra falar sobre certos assuntos mais sérios aqui - tipo sobre as eleições ou as respostas horrendas da internet a vídeos sobre assédio na rua -, mas outra coisa que o blog me trouxe foi uma rede muito grande de outras pessoas que escrevem, sim, sobre esses assuntos e que me ajudam a pensar melhor sobre eles. Fora isso, eu gosto muito de escrever, e esse é o espaço mais livre que eu tenho para exercitar minha escrita. Ainda que ela precise melhorar muito, sinto que, desde o começo, já avancei um tantinho.
3. Qual é o post mais acessado?
É meu top 10 de episódios de Gilmore Girls, e que bom que elas chegam aqui através dele - quer dizer, essa série é uma das minhas coisas favoritas na vida. Dito isso, não tenho certeza de que selecionar só dez episódios foi uma boa ideia: dez não é um número suficiente. Aliás: quando vamos fazer uma maratona coletiva das Gilmore?
4. Você usa as redes sociais?
Não pro blog. O máximo que eu faço é divulgar a maior parte dos meus posts pelo Twitter. Também uso o Tumblr (#fangirl), vez que outra o Instagram, e as redes sociais que servem pra marcar as infindáveis horas que passei lendo, no Goodreads, vendo filme, no Filmow. Não vou linkar o feice pois odeio muito aquela rede.
5. Como o blog tem evoluído?
Acho que o blog em si não tem evoluído muito. Tenho menos leitores aqui do que no meu extinto blog literário, mas não dou tanta importância pra isso, pois seja lá quantos comentários um post tenha, se eles forem tão... dedicados (?) como costumam ser, eu fico extremamente feliz. Queria poder dizer que ao longo da vida me tornei uma blogueira mais regular, que posta consistentemente, sempre atualizada, mas... não é assim, né?
6. Já viveu algum fato importante por causa do blog?
Fato importante não. Meus blogs sempre foram e sempre serão blogs pequenos, que não me dão nenhum retorno financeiro e nem me mandam a lugar nenhum (fisicamente, quero dizer). Mas, é claro, sou muito grata por ter conhecido várias pessoas bacanas por causa da blogosfera! Os comentários de vocês, ou a presença de vocês nas minhas timelines, são muito valiosos. Ah, e pra não esquecer: por um curto período de tempo, fui hóspede do Just Lia, quando a Lia tinha vários hóspedes. Eu sempre adorei esse blog, que acompanho (mesmo que menos) até hoje, e fiquei emocionadíssima quando ela me convidou.
7. De onde nasce a inspiração para escrever e continuar com o blog?
Da vida, do universo e tudo mais. Não, sério. De um livro ou de alguma outra obra de ficção, de prestar atenção em pessoas na rua que eu provavelmente nunca mais vou ver, do aplicativo de dicionário do meu telefone, da falta de atualizaçãodo próprio blog... Ou dos memes, quando falta assunto, haha.
8. O que você tem aprendido a nível pessoal e profissional esse ano?
A nível profissional, tenho aprendido a ser menos receosa nas minhas traduções, especialmente quando elas são do português para o inglês, mas mesmo no par inverso. Tive muitas matérias práticas esse ano e tem sido extremamente proveitoso. Acho que a nível pessoal é sempre muito, muito mais difícil de refletir a respeito, porque a gente sempre aprende um apanhado de coisas que dificilmente consegue colocar em palavras. Mas o mais importante mesmo é que estou aprendendo cada vez mais a não me importar com a opinião alheia e fazer as coisas porque eu quero, porque me sinto bem. E a lidar um pouquinho melhor com o milhão de coisas que eu preferia não fazer, mas preciso. E faço.
9. Qual é sua frase favorita?
Be kind, for everyone you meet is fighting a hard battle.(Atribuem essa frase a todas as pessoas do mundo, mas não sei de quem é. De qualquer maneira, quero colar isso na minha parede. Be kind. Be kind. Be kind.)
10. Qual conselho você daria para quem está começando agora no mundo do blogs?
Fazer isso porque ama. Porque ama escrever, fotografar, desenhar... Porque ama livros, porque ama cinema, porque ama moda, porque ama arte, porque ama pensar sobre as relações humanas. Blogar porque você precisa compartilhar alguma coisa com alguém. Acho que o única jeito de um blog dar certo é porque você ama o espaço que tem. Deve ser bem mais difícil se a intenção por trás dele é ganhar alguma coisa.
11. O que os blogs que você vai indicar tem em comum?
Não vou indicar nenhum blog porque já vi esse meme em todos os cantos e faz um tempinho que ele vem circulando, então acho que muita gente já respondeu. Mas se eu fosse indicar, o que os blogs teriam em comum é o fato de serem super bem escritos por pessoas super bacanas que tem insights ótimos sobre a vida e seus derivados (ou: a ~arte), e elas estão por aqui. De qualquer modo: sintam-se à vontade para responder, e me avisem se fizerem isso pra que possa ler!